Praia - O Aeroporto Internacional da Cidade da Praia, inaugurado em 2005, vai ser expandido e modernizado, mas está excluída, para já, o prolongamento da pista, que agora impede a aterragem de aviões de grande porte, noticia hoje (quinta-feira) a LUSA.Quarta-feira, o Governo de Cabo Verde assinou com a empresa tunisina Studi International o contrato para elaboração do projecto de expansão e modernização do aeroporto, no valor de 60 mil contos (544 mil euros).
O contrato prevê a construção de um novo terminal de passageiros, o alargamento do de carga e da placa de estacionamento dos aviões e a demolição e reconstrução da caserna dos bombeiros.
Citado pela Inforpress, o ministro das Infra-estruturas e Economia Marinha de Cabo Verde, José Maria Veiga, referiu que a empresa tunisina tem o prazo de oito meses para apresentar o projecto, financiado pelo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), que disponibilizou 53,6 porcento do total da verba, e pelo Governo, que assegura a parte restante.
O ministro esclareceu que só depois de o projeto estar elaborado é que o Governo ficará com a ideia global do orçamento para a sua execução.
A expansão e modernização do Aeroporto Internacional da Praia deixa de fora o prolongamento da pista de aterragem e descolagem, disse José Maria Veiga, justificando a decisão com os elevados custos.
Para o ministro, o problema fundamental tem a ver com as opções futuras para o aeroporto da Cidade da Praia, isto é, decidir se vai ser construído um aeroporto de raiz ou aumentar a actual pista.
"São discussões que estão a ser feitas, embora a Direção Geral do Ordenamento do Território tenha já previsto um espaço para a construção de um novo aeroporto para o futuro", disse, salientando que, de momento, o actual aeroporto serve "perfeitamente às necessidades da ilha".
Inicialmente um aeródromo, desactivado para a construção, de raiz, de uma nova infra-estrutura a poucas centenas de metros mais para leste, o Aeroporto Internacional da Cidade da Praia foi inaugurado a 23 de Outubro de 2005.
Localizado na ilha de Santiago, três quilómetros a nordeste do centro da capital cabo-verdiana, tem uma pista de 2.100 metros, o que não lhe permite receber aviões de grande porte.
(ANGOP)
