A ASA decidiu endurecer posições contra companhias aéreas para as obrigar a honrar as suas dívidas. E a primeira “vítima” é a Cabo Verde Express, que se negou a assumir qualquer compromisso com a ASA. Por causa disso, a partir da madrugada desta quarta-feira, 13, a companhia ficará sem créditos e terá as suas operações condicionadas ao pagamento antecipado. As demais companhias nacionais – a TACV e a Halcyonair – também estão na mira da ASA.
A decisão de suspender o crédito a Cabo Verde Express decorre de um encontro entre a ASA e esta companhia aérea para discutir o assunto da dívida desta para com a empresa que gere os aeroportos de Cabo Verde. A reunião, que aconteceu na quinta-feira, 7, não terá produzido os resultados esperados. Ao contrário, segundo fontes asemanaonline, a CV Express negou-se a assumir qualquer compromisso com a ASA.
Em resposta, a ASA suspendeu o crédito a esta empresa, que terá agora de pagar antecipadamente para operar nos aeroportos e FIR. “A ASA decidiu suspender o crédito que até então vinha concedendo a esta empresa para as operações domésticas e internacionais a partir da madrugada do dia 13”, confirma uma fonte ao asemanaonline.
A ASA decidiu ainda exigir a esta empresa que apresente uma garantia bancária de um milhão de escudos para cobrir eventuais incumprimentos. Esta medida, ao que conseguimos apurar, antecede os processos judiciais que a ASA pretende levantar contra as companhias aéreas nacionais que se recusam a liquidar as taxas de passageiros retidas indevidamente.
“Mais medidas destas poderão ser adoptadas se as companhias aéreas não regularizarem imediatamente as taxas de passageiros e assinarem um plano de amortização das dividas aeronáuticas”, conclui a nossa fonte.
(In Asemana)
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